Violência doméstica: uma reação não cristã
relacionamento. Pode consistir em espancamentos repetidos e severos ou em formas de abuso mais sutis, incluindo ameaças e controle. sentimental pertencentes à vítima, atingindo paredes, maltratando ou matando bichos de estimação, e também constituem violência
As mulheres espancadas são tão diferentes umas das outras quanto as que não sofrem violência. Vêm de todas as esferas da vida, todas as raças, níveis de escolaridade e religiões. Qualquer pessoa que conviva com um dos padrões de abuso mencionados acima é vítima de
vêm de todos os tipos de classe social, raça, religião e ocupação. Podem estar desempregados ou ser profissionais muito bem remunerados. O
agressor pode até sustentar muito bem a sua casa, ser um sóbrio e admirado membro da comunidade, e respeitado membro de igreja.
ele pode tê-la ameaçado. Muitas temem pela própria vida, e com razão. Podem achar que ele tentará tirar dela os filhos. Podem ter medo de
conseguir, sozinhas, sustentar-se a si e aos filhos. Muitas vezes se sentem constrangidas e envergonhadas de admitir que sofrem violência. Podem permanecer porque necessitam de amor e afeição, e porque temem que ninguém mais as queira.
uma boa esposa, a orar mais e a ter fé em que as coisas vão melhorar. Ou quem sabe alguém lhes disse que é seu dever cristão continua
casamento, por amor aos filhos e sua responsabilidade para com o marido. Essas abordagens as levam tão-somente a concluir que não há esperança de escape para o seu problema.
auxílio. Necessitam de assistência prática para identificar e acessar os recursos disponíveis. Podem necessitar de proteção e auxílio para processar as questões espirituais que surgem na sua mente.
profissional para que se produza uma mudança no comportamento, se é que há esperança de serem restaurados os relacionamentos.
marido. Aprende a paparicar, agradar e condescender. Tenta ler os sinais de uma raiva que cresce, escolhendo maneiras de conduzir-se
de seus contatos diários. O agressor, em tensão crescente, a observa em busca de motivos para culpá-la por sua raiva.
para culpá-la e ensinar-lhe uma lição. O mínimo incidente provoca sua ação. O reino de terror pode durar horas ou dias. O temor de que
esforço de sua parte para procurar ajuda irá somente aumentar a violência, muitas vezes a impede de confidenciar o fato a alguém.
perdão e faz lacrimosas promessas. Ela deseja muito acreditar que ele mudará. Muitas vezes ela sente que é sua responsabilidade manter a família unida e conceder a ele outra oportunidade de melhorar. Mas quando entende que a bondade dele ou suas promessas constituem uma mudança de atitude e comportamento, ela adota um otimismo fora da realidade.
um comportamento abusivo lhes oferece. Não são meramente vítimas de circunstâncias estressantes, mas decidem exercer poder e controle sobre outros através de um comportamento abusivo, e escolhem seletivamente suas vítimas. Se não houver uma mudança de atitude e comportamento por parte do agressor, o abuso previsivelmente aumentará e os relacionamentos não poderão ser restaurados com
A intervenção profissional pode pôr um fim a algum incidente futuro de violência doméstica se o agressor estiver disposto a aceitar a responsabilidade por seus atos e procurar tratamento. Mas a violência não desaparece por si. É essencial alguma intervenção. Os objetivos dessa intervenção são proteger a vítima, fazer cessar o abuso, considerar o agressor responsável e auxiliar os envolvidos a ter acesso aos serviços profissionais necessários. Uma reação apropriada por parte da igreja A Bíblia indica claramente que a marca distintiva dos seguidores de Cristo é a qualidade de seus relacionamentos humanos. As relações cristãs
caracterizadas pelo amor e a reciprocidade, em lugar do controle tirânico e do mau uso do poder e da autoridade. A metáfora do Novo Testamento para a igreja como a “família da fé” sugere que a igreja deve funcionar como um clã, oferecendo aceitação, compreensão,
auxílio prático para todos, especialmente para aqueles que estão feridos ou sofrem desvantagens.
e confirmando-os como pessoas de valor.
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Violência contra a Mulher
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